Hoje completa 13 dias que virei MÃE. Uma hora dessas, a 13 dias atrás eu estava deitada na cama imaginando como seria meu dia seguinte, como seria minha terça-feira dia 08 de agosto de 2017. Confesso que mil coisas passaram pela minha cabeça: ansiedade, medo, como seria o parto, se de fato iria internar, tudo, tudo, tudo.
Com 3.615kg, 50cm, às 21h54 e de parto cesárea, nasceu a benção mais linda que eu poderia receber de Deus, minha filha, Daisy de Aguiar Araújo. Nesse dia também nasceu em mim aquela que vai cuidar, zelar, amar, proteger e fazer de tudo para fazer outro ser feliz, nasceu em mim o ser MÃE.
Sempre me perguntei como era possível, as vezes depois de anos, vinte, trinta anos uma mãe lembrar exatamente como se fosse ontem todas as informações desse grande dia. Hoje, eu entendo, sei que só se passaram 13 dias, recente, porém sei que jamais esquecerei mais um dia importante da minha vida!
Sei que a maternidade real não é um mar de rosas, tem suas dificuldades. Noites que acordamos várias vezes, bico do peito que racha sempre nas primeiras mamadas porque eles ainda estão acertando a pega, aqueles choros que ainda não sabemos decifrar, os palpites desnecessários que vem de fora, aquela atenção que dedicamos 100% à eles deixando de fazer algumas coisas. Enfim, mesmo tendo passado por esses momentos desde que virei MÃE, pareço estar em estado de graça nesses dias, pois passo por tudo isso com sorriso no rosto e ao final do dia ao colocar aquele serzinho pequeno no berço, já adormecido em um sono tranquilo, deito minha cabeça no travesseiro com a cabeça tranquila com sentimento de dever comprido... Mesmo que dali algumas horas ela me acorda com fome!
Desde que virei mãe, passei a superar algumas limitações. Lembram que eu disse que ela nasceu de parto cesária? Pois bem, nos primeiros dias que ficamos na maternidade, não foi nada fácil. Minha cesária cicatrizou bem, mas não podia tossir que doía minha barriga e que dor! Cheguei em casa e aquele batalhão de remédios que ainda em casa tive que continuar tomando. E mesmo assim, cada troca de fralda era algo que eu fazia questão de fazer, meu marido então nem se fala, pois desde quando ele virou PAI a atenção também foi toda para ela e também para mim. Aliás, sou grata ao bom pai que se tornou e por continuar sendo um bom marido.
Hoje, estou sentada aqui escrevendo como me sinto nesses 13 dias depois que virei MÃE, ao meu lado um carrinho com uma das coisas mais preciosas da minha vida, minha pequena Daisy. Deitada, dormindo. Sei que logo, logo, ela acorda com fominha. Vai mamar e vai dormir novamente. E eu? Termino aqui esse post, coloco ela para dormir e eu vou descansar, fazer minha oração da noite pedindo por todos nós daqui de casa e principalmente pelo dia maravilhoso que tive hoje, agora que sou MÃE.
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