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Febre infantil: O que é? Quando se torna preocupante?

Sei que é difícil manter os pais calmos quando se trata dos filhos pequenos ardento em febre. Há aqueles que conseguem manter a calma para passar essa tranquilidade para os pequenos e manterem o controle da situação (o que é o correto), e há aqueles que se desesperam e correm para o hospital pediatrico de emergência mais próximo (como eu, confesso).

A febre infantil deixa muita preocupação tratando como um sintoma ruim, único, que deve ser combatido como se a ela fosse a doença em si, levando até a medicar os filhos em casa com os famosos remédios que abaixem a febre ou melhor dizendo os antitérmicos.
Na verdade a febre é o aumento de temperatura corporal que serve para aumentar o tempo de resposta dos organismos de defesa do corpo combater os vírus e bactérias. Ou seja, a febre nada mais é do que um sinal de que algo errado está acontecendo no nosso organismo.

Apenas medicar os pequenos com os antitérmicos não é sinal de que está tudo resolvido por completo, isso serve apenas para controlar a temperatura até ser diagnosticado o que está causando isso. Problemas na garganta são as principais causas de febre infantil e a primeira a ser avaliada pelo pediatra.
Deve-se ficar atento quando o termometro mostrar uma temperatura de 37.5 ºC para cima, isso significa que a quentura do corpo já está caminhando de estado febril para uma febre.

Quando devo me preocupar com a febre e entrar com medicamentos e até levar a um médico?
Há diversas observações que devem ser consideradas sobre isso com relação a faixa etária do pequeno. Quando tratamos de recém-nascidos, qualquer tipo de elevação de temperatura deve ser comunicado e levado ao pediatra. Para os menos de 3 anos de idade também se aplica essa atitude, pois o sistema imunológico ainda é imaturo, fazendo com que a febre possa persistir por dias mesmo medicado com o emergencial antitérmico para controle do mesmo,  indo e voltando por mais de 48h é um sinal de alerta. Em uma pequena conclusão, a decisão de partir para medicamentos que abaixem a temperatura do corpo é do pediatra em questão. 

Momento de experiência própria
Não faz muito tempo que passei um episódio desses com minha filha. Em casa, ela teve uma febre que chegou à 38.5 ºC e não teve cristão que me segurasse parada em casa. Fomos direto para o hospital. Chegando lá e passando pela triagem a febre havia caído para 38 ºC, ainda alta, e ela apresentava moleza no corpo, nem se quer queria ficar andando pela recepção do hospital como costumava fazer. 
Por fim, o pediatra de plantão daquele dia foi maravilhoso, nos orientou em tudo. Foi medicada com o antitérmico na medida exata para seu tamanho e peso (até isso deve ser levado em consideração) e tivemos que aguardar a febre abaixar para seguir com os próximos exames e diagnosticar se a mesma veio derivada de algum outro problema. 
A febre abaixou, minha filha teve mais ânimo e voltou até a brincar e sorrir, retornamos com o médico e os exames foram todos limpos, ou seja, nada de alarmante além de um pequeno resfriado. A principal recomendação que nos foi dada era para retornar sem exitar ao hospital, caso a febre retornasse e persistisse por 48h. E adivinhem? Não precisamos voltar e seguidos com os medicamentos de resfriado em casa como receitado e ela ficou melhor!

O que podemos tirar de conclusão sobre isso?
A febre é um sintoma bom, um sintoma que vem para avisar que há um problema no organismo. Um "invasor". Se pararmos para observar, até as famosas vacinas que dão reação são explicadas pela mesma forma. Salva as excessões dos pequenos já pré-dispostos a ter reações perigosas a febre, como por exempo uma convulsão.
Por isso, observe bem antes de receitar ao seu pequeno qualquer antitérmico sem confirmação pediatrica. Lembrem-se, estar em alerta é diferente de ter medo. O estado de alerta nos faz pensar e agir sabiamente para solucionar o problema, o estado de medo pode nos apavorar e fazer as coisas sem pensar ou até mesmo não agir.

* Todas as informações dadas referente a febre infantil tiveram de referências sites médicos e conversas com dois pediatras. Sobre posts como esse, não irei nunca dizer nomes de remédios nem receitados a minha filha e nem de conhecimento público. Cada organismo funciona de um jeito e por esse motivo há medicamentos específicos, só um especialista poderá dizer.

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